Segundo o levantamento do Ipea, quem é sindicalizado ganha 33,5%, em média, a mais que os não sindicalizados. Enquanto os trabalhadores não sindicalizados ganham, em média, R$ 1,675,68, os associados a sindicatos ganham R$ 2,237,86. O estudo usou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e apontou ainda que 36% dos sindicalizados recebem auxílio-saúde, contra 20,3% dos não sindicalizados.

Os números também mostram que 63,9% dos trabalhadores sindicalizados têm acesso ao auxílio-alimentação, contra 49,3% dos que não são filiados. No caso do auxílio-transporte, os índices são de 54,4% e 49,1%, respectivamente. “O resultado desta pesquisa mostra que a situação ainda ficará mais acentuada com a entrada em vigor das novas regras trabalhistas, e sem o amparo da entidade sindical, os trabalhadores serão mais prejudicados”, pondera o presidente do Sintape, Adailton Melo.

De acordo com ele, este é o momento da categoria refletir sobre a importância e o papel da entidade sindical, já que ela anda é a maior arma contra a desvalorização dos direitos trabalhistas, em função de sua responsabilidade de lutar por melhorias salariais, de trabalho, oferecimento de serviços gratuitos, convênios, entre outros benefícios para a categoria. “É hora da base ter consciência que o sindicato é o único mecanismo de luta capaz de combater a opressão dos empregadores, sejam públicos ou privados. Se já está difícil para os sindicalizados, para os não filiados a situação vai ficar ainda pior”, lembra.

Portanto, não fique de fora dessa luta. Junte-se ao Sintape. Filie-se e some forças em defesa de seus direitos!

Sindicato forte depende da união da base!

Redação Sintape