Serviços de fiscalização ambiental, monitoramento, licenciamento e educação ambiental em 163 municípios pernambucanos ficaram parados.

A paralisação de advertência dos servidores e empregados da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), nesta quinta-feira, 03, foi marcada por manifestação dos trabalhadores em frente à sede da autarquia, no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife. Nem a chuva afastou os manifestantes do ato, que se estendeu pelo horário de expediente normal.

Atendendo ao que foi decidido em assembleia, a categoria aderiu à mobilização e cruzou os braços em protesto contra o Governo do Estado. A paralisação, iniciada por volta das 7h30, foi para cobrar a liberação do Auxílio Incentivo às Atividades de Controle Ambiental (Aiaca), conhecido como auxílio fiscalização, acordado entre o Governo e os trabalhadores, em 2016.

Todas as Unidades Integradas de Gestão Ambiental do estado e as Unidades de Conservação de Caruaru, Carpina, Ribeirão, Garanhuns, Araripina e Petrolina também pararam em apoio ao ato. A adesão foi de quase 100%, segundo apurado pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Agricultura e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco (Sintape),

Serviços de fiscalização ambiental, monitoramento, licenciamento e educação ambiental em 163 municípios pernambucanos foram comprometidos com a paralisação. “Estamos indo para quarto ano sem reposição salarial, e o auxílio foi a única sinalização do governo para nós. O não cumprimento por parte do Governo é uma falta de respeito enorme com o trabalhador da Agência”, lamentou o presidente do Sintape, Adailton Melo.

Em 2016, o valor do auxílio foi fixado em R$ 327. Agora, segundo ele, o valor pode variar todo mês, correspondendo a 35% da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental do Estado de Pernambuco (TFAPE).

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Redação Sintape